quarta-feira, 8 de novembro de 2017

teaser 5B a origem

5B é o segundo documentário de uma trilogia chamada A Origem.o diretor acompanha Bernardo, seu neto,do nascimento até os 5 anos de idade, observando com calma toda transformação que aconteceu nesse período.




https://www.youtube.com/watch?v=gG3oTDZt12k&feature=youtu.be

Interperiferias Brasil-Alemanha-França

Membros do projeto interperiferias junto com o grande escritor Alemão Detlev Claussen, antes da apresentação do Filme OUTONO.




Paris junto com os artistas jair e mauro goulart antes da apresentacão do filme A ORIGEM.


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Entrevistas para Rádio Campeche

Links:

Entrevista sobre novo estúdio da rádio campeche

Entrevista para rádio campeche

Fotos Exposição Padaria Recanto dos Pães

















Cobertura do evento pela Tv Vento Sul

https://www.youtube.com/watch?v=ghWaszXKPH4


Cerimonial Exposição Ademir Damasco

Ademir Damasco, Nenem, nasceu em Ratones e aos treze anos se viu órfão para batalhar a vida.
A inquietação, o interesse pela arte e a disposição pela busca e pelo fazer, como se o tempo fosse curto, faz desse homem, um voraz consumidor e protagonista de seu tempo e de sua história.
Desde a adolescência quando contava histórias para seu amigo desenhar gibis ou mesmo quando os vendia, e assim garantir o ingresso para algum faroeste ou um filme épico, no Cine Ritz, Ademir já se dobrava ao feitiço do cinema. Desde esse tempo até hoje, com trabalhos premiados, Ademir percorreu um longo caminho.
Amador, autodidata, guerrilheiro cultural, como se autodenomina, teve na fotografia, várias premiadas, o começo de uma vida voltada para a arte. Na verdade, a arte, é o fio condutor de suas manifestações. A escultura, num viés ambiental, pela primeira vez aqui exibida, resgata da natureza, a sobra que ninguém quer e lhe revela a beleza e a forma. É isto que permeia muito a sua história: preocupação com a natureza e o resgate cultural. A colagem, outra manifestação artística, está à espera de um motivo para ser mostrada.
Seus filmes, os vários que fez, trazem as histórias dessa terra, de sua gente, seus valores e, às vezes, com uma delicadeza como vista no “O Presente”, que confunde nossa emoção. Não sabemos se gostamos mais do protagonista ou do diretor, que caminham pela trilha, a conversar como duas crianças.
Ou, então, no “A Origem”, último filme, permeado por uma paciência de seis anos, a espera que as árvores crescessem para enfim, produzir uma prancha de surf, sem nenhum resíduo tóxico, exatamente o contrário do que acontece nesse tipo de  produção. De novo, o meio ambiente é o protagonista da história. É pra lá que ele ruma.
A cultura açoriana é sempre o cenário para os filmes; compondo com a arquitetura, o vestuário, a linguagem, tão rica e original, o trabalho da pesca, as festas, emoldurando os “causos” que Ademir sabe tão bem dirigir porque entende, escuta e fala a mesma linguagem.
Só um caso de amor é capaz desses feitos.  Como um homem apaixonado, é capaz de desvendar sua ilha, suas cores, suas belezas e suas cumplicidades para aqueles acostumados com tanta beleza e nem sempre atentos, para os atentos e para os que não a conhece. É um chamado alegre e sofrido ao mesmo tempo. Alegre porque a ilha é linda, e ele sabe cantar sua aldeia, sofrido porque os menos atentos podem deixar que lhe roubem as cores e as formas. Por isso vai a qualquer lugar mostrá-la: nas periferias, nas universidades, nos bairros, escolas, associações, em Portugal e daqui a pouco, na França e na Alemanha para a mostra “Interperiferia”. Para que não lhe roubem as cores e as formas.
E sabendo que o cinema pode libertar o homem culturalmente, pegava seu filho, Gustavo, na escola, ainda menino, e o levava ao cinema. Hoje, Gustavo, é um editor profissional da área.

      Isolete Dozol - ONODI

Homenagens à Ademir Damasco

“Ademir e Gustavo são duas asas de um mesmo pássaro,

que sobrevoa o Campeche e, com olhos amorosos, registra

a história que se desenrola na aldeia, guardando a vida na

memória. Imagens, sons, a voz das gentes que, capturadas,

dizem do mundo. Ademir e Gustavo, pai e filho, são universais.

Na arte que constroem arrebatam e encantam. Com eles, viajamos

e amamos os lugares simples e a vida plena. Com eles, somos!”

- Elaine Tavares - Jornalista.

Rádio comunitária do Campeche.



"O Ademir Damasco é um ilhéu nato ou um mané autêntico,

como queiram. Seus filmes são elogios a nossa terra e seus habitantes.

Sua narrativa muito própria tem a atração da humildade e da

generosidade das pessoas que aqui habitam.

O Nenem, com é conhecido pelos mais próximos, tem a

simplicidade de seus filmes - sublinho que a simplicidade é uma

arte muito difícil de se atingir - e a grandeza do Brasil e do Mundo,

mostrando o colorido da cultura local que é também universal.

Dizem (sujeito oculto, como gosta m os manés e ilhéus, como nós)

que somos uma espécime em extinção, mas se depender do Nenem

e de seus filmes o mané vai durar eternamente. A Ilha precisa de

mais Nenens".

- Zeca Nunes Pires, cineasta



"Ademir Damasco é pura raiz: o que cria, imagina, sonha, transforma,

vê e faz tem por inspiração a Ilha de Santa Catarina, onde nasceu,

sempre viveu e há de se eternizar. Artista autodidata, treinou o olhar

na fotografia para depois capturar as imagens em movimento com a

mesma maestria dos velhos pescadores que cercam os cardumes de

tainhas na sua nativa praia do Campeche. Suas fotografias,

intervenções e documentários brotam da terra, das areias, das águas

do mar e da natureza da Ilha, esculpindo a luz, o tempo e o espaço que

o abraçam na fiel companhia do filho, irmão, amigo e cúmplice Gustavo.

Feliz do povo que tem entre os seus um Ademir Damasco, humilde e sábio,

pés na areia e olhos no horizonte, seguindo sempre em frente, apaixonado,

a cantar sua aldeia e dessa forma se fazendo universal."

- Eduardo Paredes - Cineasta



“Como apresentar Nenem (Ademir Damasco) em textos, pois ele se faz em

imagens e sons. Documentarista, amigo e acima de tudo um homem do

cotidiano. Na busca de resgatar, reavivar e contar a vida de uma cidade, o

faz sempre com o cuidado de não interferir nas cenas da realidade.

Obrigado Nenem por seu trabalho incansável de preservar as coisas de

nossa aldeia.

Um abraço”

- Prof. Hugo Adriano Daniel

Pescador, e Historiador



“Ademir Damasco, o nosso Nenen, o nosso cineasta, múltiplo em

suas ações, na cultura e história local, mostra com muita

profundidade e extrema simplicidade em suas obras {filmes,

documentários,fotos,esculturas, etc } a cultura e as histórias do

nosso bairro, da nossa ilha, da nossa gente.

Nenen, nosso manézinho de OURO.”

- Ciso Paz na Terra {Tarcísio Bastos Schaefer}

Campeche Surf Club - Surf Sempre.....

“Na inquietude da sua arte multi facetaria, Ademir Damasco,

o Neném, dá um majestoso sacode no imaginário

Ilhéu, seguindo os passos dos grandes mestres.”

- Jorge Coelho -Musico




“Olhar apurado de observador, documentarista

nato de extrema importância para a preservação da memória ilhéu.

Ademir Damasco consegue captar a pureza do cotidiano.”

- Tiago Santos, montador e Produtor FAM

“Com cada documentário feito, um pedacinho de vida é preservado.

O trabalho de Ademir abrange décadas, e por isso, para centenas

de anos uma parte da vida do Campeche será preservada.

Ademir não é apenas um talentoso artista e cineasta,

é um guardião da cultura e da história.”

- Todd Soughtgate - Cineasta




A fotografia é o único meio de expressao que fixa para sempre o

instante preciso. Nós, os amantes desta arte, estamos

sempre a volta de com coisas que estão desaparecendo. Quando

olhamos o trabalho fotográfico do nosso querido amigo Nenem

(Ademir Damasco) percebemos claramente a sua

preocupação em registrar esses instantes de uma forma ludica,

criteriosa e apaixonada e com isso preservar a historia,

a riqueza cultural, sua gente e a natureza dos lugares

por onde andou, proporcionando as futuras gerações, através

de suas fotos, a possibilidade de reviver um

pedaço da vida desses lugares.

"Fotografar, é colocar na mesma linha,

a cabeça, o olho e o coração"

Henri Cartier-Bresson

- Milton Ostetto